terça-feira, 28 de março de 2017

Dia da Árvore e o Dia Mundial da Poesia

O Município de Vila Verde comemorou a 21 de março, o Dia da Árvore e o Dia Mundial da Poesia com um conjunto de iniciativas de caráter lúdico e pedagógico que envolveu os alunos/as da Escola Secundária de Vila Verde. A celebração das efemérides iniciou com uma oficina “Técnicas de plantação de árvores”, onde um grupo de alunos/as procedeu à plantação de árvores de fruto nos jardins daquele estabelecimento de ensino. Aos participantes nesta ação, a autarquia ofereceu árvores autóctones para plantação nos jardins/quintais das suas casas e ainda livros de poesia. Posteriormente, foi elaborado um registo de georreferenciação com as coordenadas dos locais escolhidos para as plantações.
Esta iniciativa, inserida no programa março, Mês do Ambiente, contou com a presença da Vereadora da Educação, Dra. Júlia Fernandes e do Vereador do Ambiente, Dr. Patrício Araújo, onde agradeceram aos jovens a sua participação nesta ação, que pretendeu demonstrar o equilíbrio perfeito entre natureza e poesia, pois em contacto direto com o ambiente os jovens fizeram a ligação ao mundo imaginário da poesia e demonstraram o papel relevante da leitura, consolidado através da plantação de árvores e declamação de poemas.
De referir, que esta atividade se enquadra no conceito de Cidade Educadora que entende a cidade como um território educativo, com todos os espaços funcionando como agentes pedagógicos, educando continuamente todos os cidadãos, favorecendo a liberdade de expressão e a diversidade cultural .
O objetivo da comemoração do Dia Mundial da Árvore é sensibilizar a população para a importância da preservação das árvores, quer ao nível do equilíbrio ambiental e ecológico, como da própria qualidade de vida dos cidadãos.
Por sua vez, o Dia Mundial da Poesia celebra a diversidade do diálogo, a livre criação de ideias através das palavras, da criatividade e da inovação. A data visa fazer uma reflexão sobre o poder da linguagem e do desenvolvimento das habilidades criativas de cada pessoa. 









EB de Sobral - Cervães

O Município de Vila Verde tem patente ao público, até ao final do mês de Março, uma Exposição de vestuários e artigos de decoração feitos com materiais reciclados, criados pelos alunos da EB de Sobral - Cervães, uma iniciativa inserida no  Mês do Ambiente.
O Presidente da Câmara Municipal de Vila Verde, Dr. António Vilela, e a Vereadora da Educação, Cultura e Ação Social, Dr.ª Júlia Fernandes, receberam nos Paços do Concelho, os professores e alunos do 1º e 2º anos da EB de Cervães, que estavam acompanhados pelo Presidente de Junta daquela Freguesia, Engº Hélder Forte, para uma visita à referida exposição.
Na receção o Presidente da Câmara agradeceu e deu os parabéns aos professores e alunos pelo excelente e original trabalho elaborado, referindo “Esta mostra é um bom exemplo de como é possível reaproveitar materiais e aplicá-los nas invenções mais incríveis como vestuários, brinquedos e artigos de decoração. Com estas atitudes vocês mostram que é possível, através da criatividade,contribuírem para um ambiente mais saudável. Convido-os a todos a minimizar o impacto ambiental melhorando cada vez mais o desempenho das vossas atitudes, no que toca à reciclagem de materiais. O vosso contributo para a proteção do meio ambiente é fundamental para o futuro de todos.”












EB nº1 de Prado

Oficina sobre os habitats aquáticos
No dia 14 de março realizou-se uma Oficina sobre os Habitats aquáticos, na Biblioteca Municipal Professor Machado Vilela, dirigida aos alunos/as do 4º ano da EB nº1 de Prado. Nesta atividade a Engª. Sílvia Morim, técnica do Centro de Monitorização e Interpretação Ambiental de Vila do Conde, abordou os seguintes conceitos: ciclo da água, distribuição da água no Planeta, ecossistemas aquáticos, biodiversidade aquática, fontes de contaminação da água e avaliação da qualidade da água. Mais de 70% da superfície da Terra está coberta de água, mas apenas uma pequena porção está associada às áreas continentais que o homem habita. Da água existente nas áreas continentais, a maior parte encontra-se sob a forma de gelo ou é água subterrânea, difícil de utilizar. A água é um recurso natural essencial à vida que deve ser preservada.
A Vereadora da Educação, Cultura e Ação Social, Dra. Júlia Fernandes, participou na iniciativa e congratulou-se com a participação das crianças: “quero dar-vos os parabéns pelo excelente trabalho que têm vindo a desenvolver no âmbito da Escola + Verde e apelo a que continuem a preservar o ambiente, transmitindo todos os novos conhecimentos que adquirirem aos vossos familiares e amigos, incentivando-os a reciclar para que desta forma possamos reduzir a quantidade de lixo que é encaminhada para os cursos de água e estes por sua vez para os oceanos.”
Durante a atividade os alunos/as tiveram a oportunidade de conhecer, tocar, ouvir e sentir diversos seres vivos que existem nos ecossistemas presentes nas zonas costeiras rochosas, isto é, os animais e as algas que surgem justo às praias rochosas de Vila do Conde, destacando-se o ouriço do mar, a estrela do mar, búzios, cracas, mexilhões, lapas, percebes, anémonas, ovos de tubarão e de raia, algas verdes, castanhas e vermelhas.


















“Espécies Invasoras: A invasão que não vem do Espaço” e “No mundo das invasoras”

Duas turmas do 4º Ano da EB nº1 de Prado visitaram, na Biblioteca Prof. Machado Vilela de Vila Verde, uma exposição de Espécies Invasoras, na qual estão presentes duas das exposições itinerantes do CMIA de Vila do Conde: “Espécies Invasoras: A invasão que não vem do Espaço” e “No mundo das invasoras”. Nesta mostra os alunos/as descobriram quais as espécies invasoras mais comuns em Portugal, conheceram a legislação que nos protege destas espécies e quais os métodos de controlo mais adequados a cada uma destas espécies.


Com esta exposição  pretende-se "dar a conhecer aos cidadãos os diversos grupos de espécies invasoras que têm impactos nocivos em Portugal e na Europa sensibilizando-os para esta problemática. A exposição é dirigida a toda a população, desde o público escolar, crianças, adolescentes, estudantes universitários, cientistas e famílias.” 








Escola Básica de Moure e Ribeira do Neiva

Os alunos do 3º e 4º ano da Escola Básica de Moure e Ribeira do Neiva aprenderam a produzir "Sabão Artesanal", num workshop ministrado pela Prof. Graça Pereira, esta tarde, 3 de março, naquele estabelecimento de ensino. Esta foi uma atividade conjunta promovida pelo Município de Vila Verde e pelo Agrupamento de Escola de Moure e Ribeira do Neiva, para assinalar "Março, mês do Ambiente".
Sendo a  Escola Básica de Moure e Ribeira do Neiva é uma Escola + Verde e uma Eco Escola tem o dever de poupar água, reduzir o gasto de energia, reutilizar resíduos. Logo, o fabrico de sabão caseiro é algo que se enquadra nesses princípios, uma vez que no seu fabrico se reutiliza azeite ou óleo usado.
Ao reciclar o óleo usado está-se a retirar uma grande carga poluente que de outra forma seria conduzida às ETAR causando custos acrescidos para promover a despoluição dessa água.
O óleo usado serve para fabricar sabão, velas e ainda biodiesel, um combustível amigo do ambiente, consumido por alguns autocarros que circulam em Braga, deixando um “cheiro a batatas fritas”. Portanto, se reciclarmos o óleo usado não poluímos a água, reutiliza-se lixo, poupa-se energia e dinheiro e podemos lavar a roupa eficazmente.
No fabrico do sabão é importante que se atente a algumas regras de segurança associadas ao uso da soda cáustica, que é um produto químico perigoso que pode provocar queimaduras, dai que seja importante ser feito por adultos, num local bem arejado e usar sempre luvas. 
Para fabricar sabão basta usar 2 litros de água, 0,5Kg de Soda Cáustica, 3 litros de óleo usado, 1 chávena de detergente em pó, adicionando os produtos por esta ordem e mexendo regularmente para envolver os ingredientes durante cerca de 30 min. No final obtém-se uma substância liquida a uma elevada temperatura que deve ser distribuída cuidadosamente, com o auxilio de uma concha, por embalagens reutilizadas, de manteiga por exemplo. Em seguida, deixa-se repousar durante 1 mês. Findo esse tempo desenforma-se esse sabão e deixa-se repousar, mais uma vez, durante 1 mês ao ar livre, num local exposto à luz solar. Por fim, após todo esse processo já se pode dar uso ao sabão caseiro que produzimos e deixar a roupa, branca, a brilhar. Por fim, importa realçar que o processo de fabricação de sabão resulta de uma reação química denominada saponificação, que envolve uma reação de uma gordura (óleo) com uma base forte (Soda Cáustica) e a ocorrência de aquecimento durante o processo.
No final desta atividade foi hasteada a Bandeira Eco Escolas pelos dirigentes desta escola e pelo Dr. Patrício Araújo, Vereador do Município de Vila Verde, como forma de mostrar o envolvimento desta escola neste projeto educativo internacional, promovido pela Fundação para a Educação Ambiental (Foundation for Environmental Education - FEE ), cuja secção portuguesa é a Associação Bandeira Azul da Europa (ABAE).