Comemoração do Dia Mundial da Alimentação no CEVV
Nos dias de hoje, faz cada vez mais sentido, incutir desde cedo nas nossas crianças, hábitos de vida e de alimentação saudáveis. Por esse motivo, e tendo como referência o subtema do projeto educativo do agrupamento “Todos contam”, o CEVV não podia deixar de assinalar o “Dia Mundial da Alimentação” realizando várias atividades, bastante diversificadas e de grande interesse pedagógico.
Os mais pequeninos puseram mãos à obra, participando na confeção de um saboroso pão artesanal e num doce de maçã delicioso, partilhado posteriormente com os colegas do 1º ciclo. Houve a elaboração de inúmeras ementas saudáveis, escrita/exploração de poemas e de histórias, realização de pesquisas e como resultado surgiram diversos trabalhos criativos, que se encontram expostos em vários locais da escola.
Diretor da Braval visita Centro Escolar de Vila Verde
A descoberta do destino de alguns dos resíduos depositados diariamente nos ecopontos motivou o encontro entre o Diretor Geral Executivo da Braval, e os alunos de todas as turmas do 2.º ano do Centro Escolar de Vila Verde.
Pedro Machado, dirigente da empresa responsável pela valorização e tratamento dos resíduos sólidos no Baixo Cávado, explicou aos alunos como funciona a Braval e os municípios que integra. O convidado lembrou, ainda, a importância da reciclagem e dos 3 R’s (reduzir, reutilizar, reciclar). Durante 90 minutos, os estudantes tiveram oportunidade de esclarecer dúvidas e partilhar conhecimentos, num ambiente muito interativo.
No final da sessão, os alunos do 2.º A apresentaram o cartaz “A família da reciclagem: Nós contamos contigo!”, onde se expõem os diferentes ecopontos e regras de separação. O cartaz foi ilustrado pelos alunos e produzido com materiais reutilizáveis. Houve ainda tempo para apresentar a música “Proteger a natureza”, adaptada, cantada e coreografada pela turma.
A iniciativa aconteceu na sequência do projeto de estágio de Patrícia Ferraz, estudante de mestrado em Educação Pré-Escolar e Ensino do 1.º Ciclo do Ensino Básico, da Universidade do Minho.
O trabalho está a ser desenvolvido com a turma do 2.ºA, mas dada a importância do tema, a sessão estendeu-se a todos os alunos deste ano letivo.
O ponto de partida para o projeto da jovem estudante foi a obra “Maria Botelha, a garrafa aventureira”, de Pedro Seromenho, onde se aborda o tema da reciclagem.
Deste
projeto resultou já um questionário, elaborado pela turma, e que
permitiu aos alunos investigar os hábitos de reciclagem de alguns
vilaverdenses. Entre os inquiridos estiveram membros da comunidade
escolar e familiares dos estudantes.
Desfile de Carnaval do CEVV faz apelo à PAZ.
O desfile de Carnaval do Centro Escolar de Vila Verde realizou-se, nesta segunda-feira, e pautou-se por inúmeras mensagens de apelo à PAZ.
Alunos, professores, assistentes operacionais e alunos da Escola Secundária, integraram o cortejo que percorreu o espaço interior e exterior do recinto do CEVV, alinhados ao som de um grupo de bombos, criado momentos antes, que integrou professores, assistentes da AAAF e da CAF.
Brevemente, o CEVV pretende de forma especial voltar a sensibilizar para a PAZ.
Brinquedos e Brincadeiras
As crianças do Grupo 1/ EPE21, da Escola Básica n.º 2 Vila Verde (Centro Escolar de Vila Verde) desenvolveram um trabalho denominado “Brinquedos e Brincadeiras”, no âmbito do projeto da mestranda em Educação de Infância da Universidade do Minho, Andreia Couto.
De outubro de 2021 a janeiro de 2022, a estagiária Andreia Couto desenvolveu diversas atividades (em equipa com a Educadora da sala e a respetiva Assistente Operacional), respeitando sempre os direitos das crianças, dando especial atenção ao direito a brincar (artigo 31 /convenção dos Direitos das Crianças), na pedagogia-em-participação.
Este projeto passou por várias fases, nas quais a voz da criança foi sempre uma prioridade, contando também com o envolvimento parental.
No final deste projeto foi realizada uma visita de estudo à Casa do Brinquedo e da Brincadeira, em Vila Verde, e terminou com uma exposição, na qual foram apresentados diversos trabalhos realizados pelas crianças, documentados com fotografias e narrativas das crianças, destacando-se o envolvimento parental.
Parceria entre o CEVV e a Universidade do Minho
Crianças do Pré-Escolar lançam-se à descoberta da Terra
“A Terra” é o nome do projeto que marcou a dinâmica Pré-Escolar das vinte e duas crianças do grupo 4/EP24, da Escola Básica n.º 2 Vila Verde (Centro Escolar de Vila Verde), nos últimos quatro meses. As atividades foram impulsionadas pela educadora Inês Saldanha e ganharam ritmo com a intervenção de duas estagiárias do mestrado em Educação Básica, Patrícia Ferraz e Manuela Cunha, da Universidade do Minho.
O ponto de partida foi o poema “Mãe e Pai, Irmão e Irmã”, presente na obra “Eu, nós e os outros”, de José Pedro Mésseder. Na história, as personagens são comparadas a elementos do universo, o que despertou a curiosidade das crianças em saber mais sobre a Terra.
Numa primeira fase, a educadora explorou os movimentos de rotação e translação do planeta, através de jogos e filmes infantis.
Seguiu-se um vasto leque de atividades, propostas pelas alunas de mestrado. Guiados pela obra “Terra! Planeta Fantástico” de Stacy Mcanulty, as crianças exploraram a forma e superfície do planeta.
Um dos momentos mais surpreendentes do projeto fica a dever-se aos vulcões. As crianças tiveram oportunidade de simular uma erupção vulcânica e construir diferentes vulcões com pasta de modelar. A atividade foi recriada, em ambiente familiar, com os modelos previamente criados na escola.
A água foi um dos principais elementos em estudo, dada a preponderância na constituição do planeta. As crianças exploraram o ciclo da água através de uma maquete a três dimensões, fizeram atividades experimentais com gelo e construíram bonecos de neve com materiais recicláveis.
A literatura para a infância voltou a coordenar a descoberta do planeta. Desta vez, num olhar atento sobre os oceanos, importância e constituição, através da obra “Oceano! Sempre na onda” de Stacy Mcanulty. Cruzando a biodiversidade da fauna marinha com aprendizagens matemáticas, as crianças realizaram um jogo, onde foi possível conhecer diferentes tipos de peixes. A realidade deu forma aos saberes, através da observação de peixes num aquário.
Numa abordagem prática e realista dos temas, em estudo, as crianças envolveram-se em várias experiências: distinguiram água doce de água salgada, verificaram a capacidade de flutuação de alguns objetos e construíram barcos em plasticina com os pais.
Mas um dos momentos de maior consciencialização ambiental surgiu com a obra “Será o mar o meu lugar?” de Sarah Roberts, através da qual as crianças foram desafiadas a reconhecer as causas e consequências da poluição dos oceanos, uma realidade preocupante que urge ser revertida, desde as gerações mais jovens.
Para isso, as crianças aprenderam a reciclar e reutilizaram materiais na construção de tartarugas, uma das personagens da história.
Já em janeiro, as crianças saíram à rua para colorir as sargetas do recinto exterior do Centro Escolar. Uma iniciativa que visa alargar a temática ambiental à comunidade escolar e chamar à atenção para o impacto da contaminação das águas e risco da poluição marinha.
A última viagem pedagógica deste projeto fica marcada pela obra “Vamos ajudar a Terra” de Julian Lennon e Bart Davis. O livro motivou uma discussão em torno dos comportamentos a adotar para tornar a Terra um planeta mais sustentável.
A jornada culminou com a criação de um livro, da autoria de todas as crianças. “Como ajudar o planeta Terra” é o nome da obra que agrega as principais conclusões e mensagens visuais, retidas pelo grupo, após todas as atividades. A experiência foi partilhada com crianças de uma turma do 1.º Ciclo do Centro Escolar.
Com a tónica na preocupação ambiental, educadora e estagiárias uniram-se em prol de uma aprendizagem holística, cruzando diferentes áreas: área do Conhecimento do Mundo, Formação Pessoal e Social, Expressão e Comunicação.
Mais do que estimular as competências cognitivas e pedagógicas das crianças, o projeto lançou convites para a construção de uma sociedade ambientalmente mais justa e sustentável. É, pelo menos, esta a convicção da educadora Inês Saldanha e das jovens estudantes-estagiárias, Patrícia Ferraz e Manuela Cunha, que levam desta experiência uma contribuição valiosa para a formação académica.
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